Aldair Dantas FONTE: TRIBUNA DO NORTE Um dos pontos de concentração dos veículos foi na descida do Baldo
Paradas lotadas, trânsito engarrafado, violência
urbana e indignação
popular são mazelas comuns no cotidiano urbano brasileiro. Porém, a última quarta feira do cidadão natalense foi pior que tudo isso. Insatisfeitos com um serviço público, funcionários prestadores de outro serviço público pararam a cidade provocando o caos por todos os cantos. É bem verdade que os rodoviários são funcionários de empresas privadas, mas o transporte coletivo de passageiros é um serviço público. Em protesto contra a violência que atormenta os trabalhadores do sistema de transporte, o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (SINTRO) organizou paralisações nos principais corredores de ônibus da cidade, como o Baldo, reivindicando ações do governo contra a onda de violência que atormenta a categoria. De acordo com dados do sindicato, 29 roubos (assaltos a mão armada), apenas no mês de Janeiro, motivaram os protestos iniciados durante a manhã e estendidos durante o final da tarde, horário em que o trabalhador volta para casa após um dia inteiro de trabalho. Como sempre, os protestos do SINTRO fecharam as grandes avenidas e paralisou o transito chamando a atenção da mídia e de toda a sociedade. Porém, os militantes se esqueceram de combinar com os bandidos. O noticiário informou que enquanto os rodoviários protestavam outro assalto foi realizado elevando de 29 para 30 a estatística do sindicato. Nas ruas da cidade, o movimento dividiu opiniões. Parte da sociedade apoiou e outra parte se manifestou contra. A divisão deixa evidente que as duas partes têm razão. Os protestos são necessários, mas causa transtornos ao cidadão. Contudo, os fatos que viraram notícia seguem a ordem natural para virar opinião. Sugerimos ao leitor uma análise sobre os serviços prestados a sociedade. Transporte coletivo versos segurança pública: A grande dificuldade será apontar qual é o pior. |
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Transporte coletivo X segurança pública: A grande dificuldade é apontar qual o pior.
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