Os erros táticos e estratégicos que o deputado federal Henrique
Eduardo Alves, presidente regional do PMDB e líder da agremiação em sua casa
congressual, cometeu esta semana no afã de preservar o engenheiro e ex-deputado
estadual Elias Fernandes no comando do Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (Dnocs) levaram ontem auxiliares diretos da governadora Rosalba Ciarlini
a reexaminarem a cooptação do parlamentar pela chefe do executivo potiguar.
Para eles, ao medir forças com a presidente Dilma Rousseff e
vê-la nem se preocupar em vê-lo ao defenestrar Elias, Henrique Eduardo iniciou
uma viagem de volta em contraposição com a que o vinha mostrando cada vez mais
prestigiado junto ao Palácio do Planalto.
Deixou, assim, de ser a âncora que a Governadora e
principalmente o marido e principal conselheiro político dela, o agropecuarista
e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, esperavam manter próximo a Dilma
para minimizar as perdas que a gestão estadual sofre em decorrência da
permanência de Rosalba no Dem.
Subitamente, Henrique Eduardo se viu sem a moeda de troca que o
vinha transformando em candidato do peito de Carlos Augusto e Rosalba ao Senado
da república em 2.014, podendo ter passado a custar mais caro do que manter
perto do casal o vice-governador Robinson Faria, presidente regional do PSD.
Este, como se sabe, foi afastado do centro do poder no Rio Grande do Norte
exatamente quando e talvez porque Rosalba e Carlos Augusto preferiram atrair
para perto de si o líder do PMDB.
FONTE: ROBERTO GUEDES
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