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domingo, 3 de junho de 2012

Ritmo de consumo cresce no RN mais rápido que no país


O  potencial de consumo no Rio Grande do Norte cresce acima da média nacional. À exemplo da previsão de  despesas com viagens, outros 20 itens analisados pelo Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps 2012) tiveram incremento na previsão para 2012 em comparação com os gastos em 2010. O consumo global dos potiguares deverá chegar a R$ 34,411 bilhões este ano, de acordo com IPC Maps.

Os itens que mais cresceram no Estado, neste período, foram o potencial de consumo com viagens (45,5%), gastos com veículo próprio (38,4%) e comer fora de casa (29%). Na média nacional, a variação nos mesmos itens, nos últimos dois anos, foi de 25%, 22% e 19%, respectivamente. Com a melhoria no poder  aquisitivo, se criam hábitos de consumo diferentes, explica o coordenador da pesquisa Marcos Pazzini. "Há uma maior folga no orçamento para realizar sonhos, como viajar, trocar ou comprar um carro, que antes não era feito. Isso gera um deslocamento das despesas para bens que não são de primeira necessidade", analisa.
Aldair DantasO setor de alimentação fora de casa é um dos que mais têm crescido no Rio Grande do Norte
O setor de alimentação fora de casa é um dos que mais têm crescido no Rio Grande do Norte

 A justificativa apontada pelo estudo é que no Rio Grande do Norte, a saída de domicílios das faixas de menor renda para as maiores ocorrem de forma mais intensa. "Isso causou um dinamismo no potencial de consumo em todas áreas maior que o verificado na média do país", analisa. A tendência, segundo Pazzine, é de manutenção desse crescimento puxado pelo cenário econômico  favorável, oferta de emprego em alta e queda das taxas de juros.

O calculo do potencial consumo analisa o PIB Nacional, com base nos dados de 2011, divulgados em março pelo IBGE, sob a ótica do consumo final das famílias. Ou seja, quanto a população usou de dinheiro para viver no Brasil no último ano. Com isso é feita a projeção para 2012 levando em consideração a expectativa de crescimento da economia e a taxa de inflação para o período. O resultado considera ainda a quantidade de domicílio por classe econômica na área urbana e na área rural de cada município além de  Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE. 
FONTE: TRIBUNA DO NORTE

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