Pesquisadores correm contra o tempo para achar uma vacina contra o coronavírus. De acordo com relatório (606 KB) divulgado pela OMS, há 123 iniciativas para se formular uma substância que imunize contra o vírus. Dez delas estão em testes clínicos, ou seja, com humanos.
Estudos indicam que menos 1o% das drogas que entram em estudos clínicos acabam aprovadas pela FDA (agência do Departamento de Saúde dos EUA, responsável pela liberação de alimentos e medicamentos na indústria farmacêutica).
O prazo mínimo que se acredita hoje que uma vacina leve para ficar pronta é de 12 a 18 meses, mas as farmacêuticas tentam iniciar a produção ainda em 2020. A Pfizer estima fabricar milhões de doses da vacina contra a covid-19 já a partir de outubro deste ano. A produção em larga escala, no entanto, só deve ser em 2021.
Não há nenhum registro de pesquisa tão rápida. A vacina da caxumba, considerada a mais rápida da história, demorou 4 anos para ficar pronta.
Estudo da Lancet mostra que se gasta a partir de US$ 319 milhões (considerando tentativas fracassadas) para chegar à fase 3, a última fase de testes antes de aprovar a substância. Ainda não há previsão de custo da dose e nem de quando uma eventual vacina chegaria ao Brasil.
Embora demorem normalmente anos para ficarem prontas, as vacinas são o método preferencial das autoridades de saúde para controlar a pandemia. Com elas, é possível deixar a maior parte da população imunizada sem a necessidade de que contraiam antes a doença e corram risco de morte.
Saiba nos infográficos abaixo como é o processo de desenvolvimento das vacinas e quais são aquelas com melhores chances de iniciar produção em massa rapidamente. O número grande de candidatas não significa, necessariamente uma chance alta de várias aprovadas.
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