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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Quanto mais, melhor.

A orientação da presidência nacional do PMDB é que os diretórios estaduais do partido formem alianças com o maior número possível de legendas – mesmo que a composição seja com siglas da oposição.
Quem afirma isso é o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, que ontem esteve em Natal participando de um seminário promovido pela Fundação Ulysses Guimarães
A ordem é que a composição de alianças seja para ampliar a representação da legenda nos governos estaduais, Câmara e Senado. “Não é pelo fato de ter candidato à presidência da República que não possa coligar embaixo”, analisou Raupp, senador pelo estado de Rondônia.
“Você pode ter certeza que em algum lugar, em algum estado, vai ter aliança do PT com o PSD, do PMDB com o PSDB, ou do PSDB com DEM”, destacou. Isso reafirma a posição de que quanto maior o número de alianças, mas chances a legenda terá de permanecer no poder.
Valdir Raupp (RO) disse ontem que seu partido vai reeditar a aliança Dilma Rousseff (PT) presidente e Michel Temer (PMDB) vice na disputa para a presidência da República nas eleições majoritárias este ano e quer fazer o maior número possível de aliança nos estados.
No Rio Grande do Norte, frisou, o PMDB vai lançar candidatura própria ao governo do Estado com quatro nomes para escolher: senador e ministro Garibaldi Filho, presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves, o ex-ministro Fernando Bezerra e deputado estadual Walter Alves.
O presidente do PMDB adiantou que as conversas para uma aliança com o PSB e apoio à candidatura de Wilma de Faria ao Senado estão bem adiantados, mas não definidos. Disse que o PT também almeja uma aliança com o PMDB visando o Senado e que o fato de a disputa ser por apenas uma vaga dificulta as coisas.
As conversas do PMDB com PSB e PT locais para a cobiçada vaga do Senado vai ser uma decisão do diretório estadual, mas Raupp admitiu que a escolha de qual aliança vai vingar neste caso vai ser difícil. “Eles estão conversando (o diretório estadual)”. As questões não estão definidas”, disse Raupp que preferiu permanecer na indefinição: “Se você tivesse uma eleição de dois terços estaria facilmente resolvido o problema”.
ESTADO
Enquanto há uma indefinição sobre alianças do PMDB para compor a disputa no Senado, o partido definiu que vai sair com candidatura própria ao Governo do Estado.
“Aqui tem quatro nomes. Eu queria que todos os estados tivessem quatro nomes com a disposição de disputar o governo como aqui no Rio Grande do Norte”, adiantou o presidente do PMDB.
Ele citou os nomes do ministro Garibaldi Filho, do presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, do ex-ministro Fernando Bezerra e do deputado Walter Alves, nesta ordem, como os prováveis candidatos.
Com cinco governadores em todo Brasil, o PMDB quer aumentar a participação nos executivos estaduais. Valdir Raupp disse que o partido pretende lançar entre 18 e 20 candidatos a governos estaduais.
Raupp ressaltou que se em todos os estados houvesse quatro nomes do partido disponíveis para a disputa do governo como no Rio Grande do Norte, o PMDB teria candidatos em todas as 27 unidades da federação.
O diretório estadual do RN já fez pesquisas qualitativas e quantitativas sobre os nomes para disputa em âmbito estadual e essas pesquisas, assinalou Raupp. Essas pesquisas vão nortear a escolha do representante do PMDB na disputa eleitoral majoritária. “Na hora certa, o partido vai se reunir e vai se decidir”, afirmou.
Fonte: Novo Jornal.

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