Começou a contagem regressiva para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tentar reverter a tendência de rompimento externada pelos líderes do PMDB iniciada no final de novembro.
O mês para o PMDB anunciar a decisão é março. Há quem diga que o anúncio será no dia 8, quando o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, receberá uma homenagem da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). Faz sentido. O empresariado potiguar tem reclamado bastante do governo de Rosalba e ainda não digeriu o programa de incentivos às importações, chamado de Import-RN.
A governadora tem duas semanas para tentar convencer os seus principais aliados de que ela ainda vai se recuperar. As queixas são as de sempre: falta de diálogo. Por trás disso, está uma reclamação por falta de mais cargos.
O PMDB tem um ministro, que é senador licenciado, um senador, o presidente da Câmara dos Deputados, quatro deputados estaduais (nas eleições de 2010 elegeu seis - José Dias foi para o PSD e Poti Júnior foi eleito conselheiro do TCE), o maior número de prefeitos do Rio Grande do Norte (50) e a terceira maior quantidade de vereadores do Estado. É o principal aliado do governo, mas só ocupa duas secretarias: a esvaziada Secretaria de Estado de Trabalho, Habitação e Ação Social e a problemática Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.
Nos bastidores, comenta-se que o PMDB quer mais. O foco seria a sempre recheada de recursos Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
O mossoroense
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