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sexta-feira, 15 de abril de 2016

CÂMARA: PMDB deixou Dilma com apenas 8 votos após 5 anos de sociedade no governo.

Com a morte do otimismo no Planalto, o pessimismo vai se convertendo na última forma de esperança dos partidários de Dilma Rousseff. O governo esperava obter algo como 25 votos contra o impeachment. Hoje, contabiliza apenas oito. No domingo, talvez não obtenha nem isso.

Reunida nesta quinta-feira, a bancada federal do PMDB aprovou, por maioria avassaladora, o apoio ao impeachment. A votação foi simbólica, sem chamada nominal. Com isso, o líder do partido, Leonardo Picciani, contrário ao impeachment, obriga-se a encaminhar em plenário o voto pela deposição de Dilma.

Além de Picciani, o Planalto contabiliza outros sete votos: Elcione Barbalho (PA), Simone Morgado (PA), João Marcelo Souza (MA), Valtenir Pereira (MT) e os três deputados que são ministros: o da Saúde, Marcelo Castro (PI), o da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (RJ), e o da Aviação Civil, Mauro Lopes (MG).

Dos três ministros, apenas Marcelo Castro e Celso Pansera retornaram à Câmara. Mauro Lopes ainda não deu sinal de vida. Insinua que pode permanecer na Esplanada. 

Nessa hipótese, Dilma teria sete votos, não oito. De resto, os defensores do impeachment tentam seduzir Valtenir Pereira. Se conseguirem, o cesto de Dilma será reduzido a meia dúzia de votos —ou 8,9% da bancada do PMDB, composta por 67 deputados. Sinal dos tempos.

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