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terça-feira, 19 de abril de 2016

A matemática de Dilma: Os números que definirão o destino da presidente.

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Essa é a quantidade de votos que estarão em jogo para decidir etapas importantíssimas da tramitação a partir da aprovação pelo seguimento, ocorrida em 17-04-2016, realizada por maioria na Câmara. Trata-se do número de parlamentares que compõem o Senado Federal, Casa onde Dilma seria, enfim, processada e julgada.

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Esses são os votos necessários para que o Senado abra, ou mande arquivar. O número corresponde à metade dos integrantes da Casa legislativa. Segundo relatos na imprensa, a articulação é para que tal votação ocorra no dia 11 de maio.

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É a quantidade máxima de dias nos quais Dilma poderia ficar afastada temporariamente, à espera do julgamento, caso mais da metade dos senadores optasse por iniciar o processo contra ela.

Nesse período, o vice Michel Temer (PMDB) assumiria o cargo e a petista teria o salário cortado pela metade, mas poderia continuar morando no Palácio da Alvorada. Se a Casa não concluísse o caso nesse prazo, a presidente retomaria a cadeira de presidente e esperaria pela decisão governando o país.

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São os votos mínimos necessários em um julgamento de impeachment para que um presidente da República perca, em definitivo, seu cargo. Esse número corresponde a dois terços dos senadores.

Eles teriam de proferir seus votos, também nominalmente, durante a sessão, na qual o Senado seria presidido especialmente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

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Esses são os votos que Dilma precisaria ter a seu favor no Senado para manter seu mandato – isso não significa, porém, que todos teriam de ser contrários ao impeachment. A exemplo da Câmara, são computados nessa conta, além dos “nãos”, as ausências e abstenções.

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É o número de anos em que a presidente ficaria inelegível caso sofra o impeachment. Em meses, são 96. Em dias, 2.922. Ao fim desse período, Dilma teria 76 anos de idade.

BBC Brasil

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