Uma reunião com a presença da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Guamaré, Andréa Advíncula, do secretário Adjunto de Obras e Serviços Urbanos, Jorge Eduardo Fernandes e do representante da empresa responsável pela coleta de resíduos domiciliares no município, a MB – Limpeza Urbana, Robson Kelly, discutiu uma solução viável para as famílias que atualmente sobrevivem da catação de resíduos no lixão. Muito breve, a cidade vai passar a contar com o serviço de coleta seletiva.
Desde junho de 2017, a Prefeitura de Guamaré vem através de campanhas educativas e de ações esclarecendo a população da cidade e do Distrito de Baixa do Meio sobre a forma correta de descarte de resíduos e mostrando como acontece a separação do material descartado.
Atualmente, os resíduos sólidos domiciliares urbanos de Guamaré são encaminhados para o aterro sanitário de Ceará Mirim. Durante a reunião, a Secretária Andréa esclareceu que é importante que na coleta seletiva, seja absorvida parte dos catadores de forma que seja garantida uma renda fixa para ajudar às famílias que se encontram em um estado de sujeição à vulnerabilidade social.
Antes da implantação efetiva da coleta seletiva, algumas ações serão demandadas como a chegada de um caminhão coletor específico para o serviço. “Solicitamos a empresa que tenha um diferencial nessa coleta, sugerimos por exemplo, uma sinalização sonora”, destacou Andréa Advíncula.
Renda extra
Ainda segundo Andréa Advíncula, a ideia é que cada uma das famílias envolvidas seja assistida por uma renda extra, tendo um dos representantes atuando como gari e o outro membro daquele núcleo familiar atuando na separação e triagem do material coletado. Hoje são 24 pessoas cadastradas trabalhando no lixão de Guamaré e na maioria dos casos está inserido o marido e mulher na catação.
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