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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

UM DOS PRINCIPAIS CARTÕES POSTAIS DO RN FOI INVADIDO POR BANHISTAS NESTA SEGUNDA FEIRA (25) POR FALTA DE FISCALIZAÇÃO. CONFIRA


Por causa da falta de fiscalização, banhistas que foram nesta segunda-feira (25) à praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, subiram sem qualquer impedimento o Morro do Careca. O morro é cartão-postal da capital potiguar e área de proteção ambiental desde 1997.

Trata-se de uma duna de 120 metros de altura.O acesso é proibido para evitar a erosão da duna e a deterioração da vegetação. A entrada ao morro é cercada e uma placa avisa aos turistasda proibição, o que não intimidou as pessoas que estiveram por lá nesta segunda (25).

Em contato com a produção daInter TV Cabugi, a Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam), unidade responsável pelo patrulhamento no local, informou que o trabalho não está sendo feito porquenão dispõe de viaturas para os policiais.

Em seguida o comandante da Cipam disse que enviaria uma equipe ao Morro do Careca para verificar a situação.Nas ruas da Grande Natal, o patrulhamento vem sendo feito por policiais da Força Nacional. Na quinta (21), um reforço de 70 homens e mulheres, enviado pelo governo federal, chegou à capital para cobrir a ausência de policiamento ostensivo.

Desde a terça (19), a Polícia Militar não sai do quartel em protesto aos atrasos salariais do Governo e também à falta de estrutura para trabalho. Nesta segunda-feira (25), aJustiça determinou o retorno dos militares ao trabalho.

RECORRÊNCIA. 

Não é a primeira vez que o Morro do Careca é invadido por visitantes da Praia de Ponta Negra.Em janeiro deste ano, oG1mostrouque, segundorelatos de frequentadores e comerciantes, muitas pessoas pulam a cerca que protege o morro, principalmente na alta estação, quando a quantidade de banhistas aumenta.

Na época, a Companhia de Polícia Ambiental afirmou que só dispõe de dois carros para policiar Natal e regiãometropolitana. Quando há ocorrências em outros lugares, a polícia precisa sair de perto da duna. Como no local não há estrutura para isso, os policiais também precisam deixar o posto para fazer refeições. 

Fonte:G1/RN. 

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