Euripedes Dias

terça-feira, 7 de novembro de 2017

RN: GOVERNADOR PROMETE TOMAR MEDIDAS DRÁSTICAS CONTRA MILITARES EM GREVE.

Bombeiros e policiais militares se reuniram em Assembleia Geral Unificada e deliberaram por uma paralisação no dia 13, caso até lá o salário não seja pago e nem o calendário divulgado


Assecom
Além dos bombeiros e policiais militares, o ato do dia 13 de novembro será em conjunto também com policiais civis
Por Redação

O governador Robinson Farias publicou há poucos minutos, nas redes sociais, seu repúdio ao manifesto de bombeiros e policiais militares, que, após assembleia da categoria, decidiram por uma paralisação geral dos serviços, caso os vencimentos não sejam pagos no calendário normal da folha.

Ele foi incisivo ao afirmar que não aceitará insubordinação da Polícia Militar, haja vista que ele é o governador que mais tem apoiado os militares em suas reivindicações. “Não admito e tomarei todas as medidas, inclusive as mais drásticas se preciso for, para garantir o trabalho da segurança para a população”.

Nesta segunda-feira, bombeiros e policiais militares se reuniram em Assembleia Geral Unificada e deliberaram por uma paralisação no dia 13, caso até lá o salário não seja pago e nem o calendário divulgado.

“O Governo diz, desde o começo de sua gestão, que a prioridade é a segurança pública, no entanto, nem mesmo o salário em dia está pagando e, pior que isso, não apresenta um cronograma. Hoje, os servidores vivem em um cenário de incertezas, contraíram dívidas e não têm mais como manter o funcionamento dos serviços sem receber. Por isso, os militares decidiram por se concentrarem em frente à Governadoria, no dia 13, e, caso o pagamento não seja feito até lá, paralisar as atividades durante esse dia”, explica Eliabe Marques, que preside a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN).

Além dos bombeiros e policiais militares, o ato do dia 13 de novembro será em conjunto também com policiais civis, que deliberaram pela participação na mobilização durante Assembleia realizada na última quarta-feira (1º).

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