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sábado, 10 de maio de 2014

Brasil terá 141 milhões de eleitores nas eleições deste ano, 4,43% a mais do que em 2010

2010-352810361-2010093036422.jpg_20100930O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta sexta-feira números parciais de eleitores que votarão na próxima eleição. Segundo os dados, houve um aumento de 4,43% no número do eleitorado nacional em relação a 2010. O levantamento parcial mostra que 141.824.607 brasileiros estão aptos a votar. O atual presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, que transfere na próxima semana o cargo para o ministro que comandará as eleições deste ano, Dias Tóffoli, manifestou preocupação com a possível “frouxidão” dos crimes eleitorais, especialmente no diz que respeito à propaganda eleitoral antecipada e uso da máquina.
— Toda vez que o tribunal contemporiza, estimula o descumprimento da lei. Essa campanha eleitoral promete. A Justiça eleitoral tem que agir com rédeas curtas. Para o meu gosto, (o tribunal) já está flexibilizando no tocante à campanha eleitoral. O que já tivemos no início deste ano e até no ano passado foi o desvirtuamento da propaganda partidária, que tem que ser para realçar a plataforma do partido. Houve sim propaganda eleitoral que invadiu nossos lares — criticou Marco Aurélio.
Indagado se o passado de atuais ministros do TSE, entre eles o próprio Tóffoli — que foi advogado do PT — além de outros ministros que também já advogaram para partidos, poderia influenciar nesta flexibilização, Marco Aurélio negou e disse que era uma questão de concepção da justiça eleitoral, que acredita que todos agirão com equidistância. Mas mandou um recado para Tóffoli, que presidirá as eleições:
—Tenho falado muito com ele e ele tem me ouvido. Os olhos da nação estarão direcionados para a atuação dele e todos da Justiça Eleitoral.
Os dados parciais também mostram que o TSE superou a meta do recadastramento biométrico nas eleições deste ano. A meta era recadastrar 22 milhões de eleitores e, os dados parciais mostram que 23.381.756 brasileiros votarão este ano utilizando a biometria, o que garante maior segurança na identificação do eleitor.
O Globo

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