A crise hídrica que afeta o Rio Grande do Norte – a pior da história – está cada vez mais grave. O maior reservatório potiguar, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que comporta até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, chegou a 11,74% de sua capacidade e entrou no chamado volume morto – nome que se dá à reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que normalmente são usados para retirar água.
Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), estava sendo liberada uma vazão de 5 metros cúbicos por segundo. Hoje, a barragem só consegue liberar 4,36 metros cúbicos. Se assim continuar, a previsão é que só haverá abastecimento pelos próximos 30 ou 45 dias. Quarenta municípios dependem diretamente das águas da Armando Ribeiro.
A coloração esverdeada das águas que saem da barragem já começa a chamar a atenção.
Porém, o Igarn disse que a população pode ficar tranquila, já que a vazão que sai da barragem ainda vai passar por tratamento antes de chegar às torneiras.
No entanto, ainda não se pode afirmar até quando será possível garantir a qualidade dessa água.
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