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sábado, 27 de janeiro de 2018

Claro encosta na TIM e pode roubar a liderança no pré-pago.

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A Claro está encostando na TIM e pode roubar a liderança no segmento pré-pago. De dezembro de 2016 a novembro de 2017, a diferença entre as empresas caiu de 6,9 milhões para 589 mil. Não por acaso, as duas travam, agora, uma disputa pelo pré-pago no 4G. Todas as operadoras tiveram adição negativa de janeiro a novembro de 2017, mas os números da TIM são bem maiores do que os dos rivais.

A Claro perdeu 1,4 milhão de linhas ativas no pré-pago no período de 11 meses. A Oi contabilizou 1,6 milhão de linhas desativadas. A Vivo fechou o período de janeiro a novembro 2017 com 2,1 milhões de linhas desativas. Já a TIM perdeu 7,5 milhões de linhas, conforme dados do portal Teleco. 

No ranking do pré-pago, a TIM segue na liderança, mas, agora, com 27%. A Claro encostou e está com 26,6%. A Vivo está com 25,2% e a Oi aparece com 20,6%. Dados do portal Teleco mostram que a base de pré-pago no país - que chegou a ser 213 milhões em 2014, foi reduzida a 152 milhões em novembro de 2017. Segundo a consultoria, três fatores contribuíram para este processo:

Ajuste na base promovido pelas operadoras reduzindo o tempo para desligamento de pré-pagos inativos. Este processo é mais acentuado no mês de dezembro que define a base para recolhimento da taxa do FISTEL, no valor de R$ 13,42 por chip ativo.

Abandono do 2º chip pelo usuário. O uso de aplicativos, como o WhatsApp, passou a servir de alternativa para comunicação com celulares de outras operadoras tornando desnecessário a posse de mais de um chip. Com a queda nos valores de interconexão (VUM) as operadoras aderiram a esta tendência e aboliram as diferenças de preços para chamadas "on-net" e "off-net".

A migração para planos controle do pós-pago. Com o abandono do 2º chip e concentração de seus gastos em uma única operadora, parte dos usuários de pré-pago está migrando para estes planos do pós-pago. Aqui, a boa nova para a TIM. Parte dos 7,5 milhões de linhas desativadas - 2,5 milhões - migraram para o pós-pago. Mas ainda assim a operadora perdeu 5 milhões de linhas ativas.

Matéria do site Convergência Digital

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