O jornal “Estado de S. Paulo” traz em sua edição desta quinta-feira a denúncia de que parte do dinheiro pago à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) referente aos amistosos da Seleção Brasileira nunca chegou ao Brasil. O dinheiro era desviado para os Estados Unidos e caía em contas em nome do presidente do Barcelona, Sandro Rosell.
Segundo a publicação, que assegura ter os documentos exclusivos, a ISE, empresa responsável por organizar os amistosos da Seleção, recebia cerca de US$ 1,6 milhão como lucro de cada partida. Deste montante, porém, apenas US$ 1,1 milhão era repassado à CBF. O restante, cerca de US$ 500 mil, não era contabilizado. Os documentos mostram que pelo menos US$ 450 mil foram parar em contas de uma empresa de propriedade de Sandro Rosell.
Outro documentos, referente à realização de outros 24 amistosos, mostrava o pagamento de quase US$ 11 milhões para a mesma empresa dos Estados Unidos. Novamente o valor desviado foi de aproximadamente US$ 450 mil por cada partida.
Sandro Rosell mantinha amizade com o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Os dois fecharam vários acordos comerciais quando o atual dirigente do Barça representava a Nike no Brasil. O espanhol chegou a ser investigado por irregularidades na organização do amistoso da Seleção com Portugal realizado em 2008, em Brasília.
Lance
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