Euripedes Dias

segunda-feira, 4 de março de 2013

Avião do Governo pousou 56 vezes em Mossoró no último mês de campanha em 2012


Essa vem do Blog de Carlos Santos:

O avião Bandeirante E 110 P1 (prefixo PP-ERN) -, de propriedade do Estado do Rio Grande do Norte, é uma peça-chave no rol de denúncias que desabam sobre a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), com respingos sobre prefeita e o vice cassados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).
Rosalba fez avião ter movimento comum à situação emergencial
O uso da aeronave durante a campanha municipal do ano passado pela governadora, alguns de seus auxiliares, familiares e acompanhantes (ou não) – impressiona pela quantidade e frequência, principalmente no último mês da corrida eleitoral.
Segundo dados oficiais levantados no Departamento de Aviação Civil (DAC), o avião pousou 56 vezes em setembro de 2012 no Aeroporto Dix-sept Rosado em Mossoró. A maioria dos registros estão centrados em finais de semana.
Numa média-mês, são quase dois pousos por dia em Mossoró.
É uma movimentação tão desproporcional, que seria como se existisse situação emergencial – justificando transporte de grande quantidade de pessoas doentes ou mantimentos, em calamidades naturais como terremotos, enchentes etc.
Os números são ainda mais alarmantes, num comparativo com relatório desse movimento de pousos e decolagens verificado no ano anterior, no mesmo equipamento aeroportuário.
Esse avião esteve 98 vezes no Aeroporto Dix-sept Rosado durante todo o ano de 2011.
Esse situação “estranha” de um avião (propriedade do patrimônio público do Estado) faz parte de outra demanda judicial-eleitoral desencadeada ano passado, questionando os métodos da campanha de Cláudia e Wellington, com suposto uso da máquina pública.
O Aeroporto Governador Dix-sept Rosado – Mossoró – foi oficialmente fechado para operações às 19h32 do dia 29 de agosto de 2011, em face de vários problemas técnicos.
Mas cerca de 48 horas depois, por pressão política articulada pelo deputado federal Henrique Alves (PMDB), em Brasília, ao lado da governadora e bancada federal, obteve-se recuo da decisão.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apresentou relatório apontando 44 pontos de riscos à utilização do aeródromo em pousos e decolagens. O Estado, responsável pelo aeroporto, negligenciou.

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