Segundo estudos do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, 55 países do mundo adiaram as eleições por conta da pandemia do Coronavírus.
As autoridades eleitorais desses países acharam melhor postergar os pleitos eleitorais ao invés de colocar a população em risco em nome da democracia.
Mas na França, as eleições municipais aconteceram com níveis de comparecimento muito baixos, por volta de 30 a 40%. Significa dizer que de cada 10 eleitores franceses, apenas 3 ou 4 compareceram à votação. A população francesa priorizou a sua saúde e deixou a democracia em segundo plano.
O TSE deveria ouvir o eleitor brasileiro, perguntar o que o eleitor pensa sobre um possível adiamento. O momento atual requer cautela. Com a pandemia e a proibição de aglomerações como ficariam as reuniões políticas, aqueles encontros entre os candidatos e os seus eleitores?
E os famosos comícios?
As carreatas ou passeatas?
Aquele corpo a corpo entre o candidato e o eleitor, com aperto de mãos, abraços e fotos?
Nada disso poderá acontecer?
Mas qual seria a saída para o adiamento?
Faz tempo algumas pessoas falam na unificação das eleições. Para isso seria necessário prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores por mais 2 anos.
Os prefeitos não teriam direito à reeleição. E nas eleições de 2022 elegeríamos Presidente, Governadores, Prefeitos, Deputados, Senadores e Vereadores.
E sabe o melhor de tudo? O Brasil poderia usar os bilhões de reais do Fundo Eleitoral para o sistema de saúde ao invés de torrar tudo com campanhas eleitorais.
O que você acha disso?
Blog do Toni Martins
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