Foto: FolhaPress
Arthur Nory é mais um militar a conquistar medalha nos Jogos Olímpicos do Rio. Ele é terceiro-sargento da Aeronáutica, dentro do programa que as Forças Armadas têm para atletas de alto nível.
“Agora é comemorar com as pessoas que sempre estiveram perto, que de fato acreditaram em mim.”
Na hora do hino da Grã-Bretanha, para o campeão Max Whitlock, quando duas bandeiras brasileiras foram erguidas, ele fez continência.
A prática levantou polêmica no Pan de Toronto, em 2015, quando a maioria dos militares medalhistas fizeram o gesto. Alguns disseram ter sido orientados pelas Forças Armadas.
Nos Jogos Olímpicos, a orientação não ocorreu, e nem todos os medalhistas até agora repetiram o gesto.
O atirador Felipe Wu, medalha de prata, e o judoca Rafael Silva, bronze, prestaram continência no pódio. As judocas Rafaela Silva, campeã olímpica, e Mayra Aguiar, bronze, não fizeram o gesto. No Pan de Toronto, todos realizaram o cumprimento militar.
Com 145 atletas, as Forças Armadas têm 30% dos esportistas brasileiros na Olimpíada. A meta é conseguir dez medalhas.
A esmagadora maioria não é militar de carreira –tem apenas o patrocínio de Marinha, Exército ou Aeronáutica.
O apoio é fruto de um programa de alto rendimento iniciado em 2008. Os atletas recebem treinamento militar por 45 dias, soldo e benefícios, como usufruir das instalações esportivas das Forças Armadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário