Prudência no campo político, determinação na área administrativa e otimismo no que diz respeito ao encaminhamento das metas e prioridades da atual administração.
Esse bem que poderia ser o resumo da entrevista concedida pelo governador Robinson Faria ao jornal Tribuna do Norte.
Adotando uma postura de não evitar qualquer tema ou assunto difícil, mesmo delicado, o governador falou sobre tudo.
FUNCIONALISMO
À frente de um governo que recebeu dívidas oficiais em torno de 800 milhões de reais – fora uma conta de 170 milhões de reais apresentada pela Petrobras – e apenas 4 milhões de reais em caixa, Robinson descartou reajustes salariais para os servidores públicos.
E por uma razão muito clara: não há dinheiro nem possibilidade legal de conceder reajustes, com o estado acima do limite legal da Lei de Responsabilidade Fiscal.
A meta é pagar os salários em dia restituir ao Fundo Financeiro da Previdência, até o final do mandato, os recursos sacados para pagar a Folha de pessoal, evitando o descontrole da máquina pública no início do mandato.
SEGURANÇA
Dizendo-se otimista e disposto a não querer negativistas em sua equipe, o governador revelou duas coisas importantes na área de segurança pública e sistema penitenciário: a implantação do programa Brasil mais Seguro e do sistema de cogestão nos presídios. E garante que o presídio será construído em Ceará Mirim, mesmo a custo de ônus político. Trata a resistência do prefeito Antônio Peixoto como fruto de “picuinha política”.
POLÍTICA
No campo político, o tom é de prudência. Perguntado sobre o apoio a eventuais candidaturas do deputado Fernando Mineiro a prefeito de Natal e do prefeito Silveira Júnior em Mossoró, Robinson diz que não cometerá deslealdade, mas acrescenta que a hora de discutir eleições será 2016.
Diz também há uma tentativa de intrigá-lo com a senadora Fátima Bezerra, do PT, e que ela o tem acompanhado nas audiências em Brasília. Lembrou ainda a participação do senador Garibaldi Filho e do deputado Walter Alves.
Quanto ao governo federal, diz que não tem faltado apoio, atenção e boa vontade e credita as dificuldades aos efeitos da crise macroeconômica.
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