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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Robinson defende a reformulação do pacto federativo na Marcha dos Prefeitos em Brasília (DF).

Marcha dos Prefeitos_Robinson Faria2

Foto: Maricélio Almeida
O governador Robinson Faria participou hoje pela manhã, 27, da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que conta com presença maciça de gestores municipais de todo o país. Dos 167 prefeitos do Rio Grande do Norte, 140 estavam presentes na Marcha. 

A principal pauta desse ano é a reformulação do pacto federativo, para que os prefeitos possam enfrentar os desafios da crise macro-econômica de maneira mais equânime e justa, segundo suas reivindicações. A Marcha já está ocorrendo desde o dia 25 e segue até amanhã em Brasília (DF).

Convidado a falar para os participantes, o chefe do Executivo potiguar lembrou de sua experiência política voltada para o fortalecimento dos municípios. 

“Durante 24 anos fui um deputado que conhecia as demandas dos municípios, sou um municipalista. Acredito que esse é um momento histórico para todos os prefeitos do Brasil porque vemos aqui a união dos prefeitos, governadores, associações e o legislativo brasileiro para que o pacto federativo funcione no Brasil e vejamos tantas demandas reprimidas se concretizarem”, disse Robinson Faria.

O governador foi aplaudido ao falar sobre o fato de que algumas vezes os prefeitos passam por verdadeiras “humilhações” para solicitar recursos à União. E ressaltou também as dificuldades do Executivo Municipal e Estadual em gerir projetos nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura, por conta do comprometimento atual com a folha de pagamento do funcionalismo público.

“Hoje vejo uma grande oportunidade para sairmos da mesmice burocrática. Como governador de um estado nordestino, deixo minha palavra de solidariedade a todos vocês e quero dizer que podem contar comigo no enfrentamento dos desafios”, disse, ao encerrar seu discurso.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que há anos as prefeituras enfrentam um cenário de crise econômica, em que as demandas são maiores que os recursos. 

“Agora, temos uma preocupação maior, pois se percebe que a recessão chegou também aos governos federal e estaduais, e – certamente – as medidas adotadas também vão trazer impacto ao Ente municipal”, alertou.

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