André Costa
Sol forte, tempo seco e milhares de pessoas nas ruas de Juazeiro do Norte. Uma combinação improvável nas demais épocas do ano, porém, legitimada pela fé dos Romeiros que visitam a Terra do Padim Ciço na Romaria de Finados. Estima-se que 600 mil fieis visitem a cidade, movimentando o comércio local e diversificando a paisagem da Capital da Fé.
Nossa equipe de reportagem visitou alguns dos pontos mais procurados pelos católicos. Na Praça Padre Cícero – centro da cidade – o movimento já é intenso. Carros fretados, ônibus de turismo e Paus de Arara chegam a todo instante. O comércio comemora a chegada do fiéis e a venda de flores, velas e arranjos artificiais cresce consideravelmente neste período. Na Rua Monsenhor Esmeraldo (bairro Franciscanos), a calçada ficou pequena para transeuntes e comerciantes.
Nossa equipe de reportagem visitou alguns dos pontos mais procurados pelos católicos. Na Praça Padre Cícero – centro da cidade – o movimento já é intenso. Carros fretados, ônibus de turismo e Paus de Arara chegam a todo instante. O comércio comemora a chegada do fiéis e a venda de flores, velas e arranjos artificiais cresce consideravelmente neste período. Na Rua Monsenhor Esmeraldo (bairro Franciscanos), a calçada ficou pequena para transeuntes e comerciantes.
Artigos religiosos, rapaduras e os tradicionais chapéus de palha são expostos ao longo das principais ruas do centro da cidade e entorno das igrejas e capelas. Do comércio a oração. Nas Igrejas dos Franciscanos, Matriz e Socorro a aglomeração cresce a cada missa. A alimentação é feita ali mesmo, nas imediações dos templos. O descanso, idém. São minutos sagrados para os devotos, que se deslocam quilômetros a fim de cumprirem promessas ou pedir bênçãos ao Padim.
As promessas, aliás, estão representadas de todas as formas. Uma “perna” feita de madeira maciça está disposta na frente do Memorial Padre Cícero, por exemplo. A irreverencia também está presente nos milhares de Romeiro. Um deles usa as vestes de um beato, desdenhando das condições climáticas. “Não há sol ou chuva que supere minha fé no Padim”, diz.
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