Antes mesmo da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, o que deve ocorrer nos próximos dias, o bicheiro-mafioso Carlinhos Cachoeira vai provocando estragos inimagináveis.
A cada descoberta de uma nova gravação flagrada pela Polícia Federal, se descobre que a teia de ilegalidades e de imoralidades do goiano preso em Mossoró é muito maior do que se previa e se esperava.
Hoje, por exemplo, o jornal O Estado de S.Paulo descobriu que o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) foi flagrado em pelo menos seis conversas suspeitas com Idalberto Matias Araújo, conhecido como Dadá, um dos mais atuantes membros do esquema de Cachoeira.
Ontem, por conta de conversas nada republicanas que foram ao ar no Jornal Nacional e provocaram a manchete desta quarta-feira em O Globo, Cláudio Monteiro, chefe de gabinete do governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pediu demissão.
No Palácio do Planalto, o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Olavo Noleto, também caiu na vala comum dos suspeitos - apesar das negativas do governo.
Marconi Perillo, governador tucano de Goiás, garantiu aos correligionários que não teme a CPI - mas o que se conta e o que se diz no vizinho estado é que a sua aproximação com Cachoeira pode provocar estragos mil.
Ricardo Noblat, colunista e blogueiro de O Globo, prevê uma CPI como nunca se viu.
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), enrolou-se até a medula na história mal contada.
E até a imprensa dá sinais claros de estar incomodada, produzindo artigos e análises absolutamente surreais - Fernando Rodrigues, por exemplo, colunista da Folha de S.Paulo, diz hoje, em artigo que você pode ler aqui se for assinante do jornal ou do portal Uol, que a teia de negócios de Cachoeira não é conhecida e portanto é impossível prever que a CPI só atingirá a oposição.
Em outras palavras, resumindo o bafafá, está criada a República Federativa do Cachoeira.
FONTE: BRASÍLIA, URGENTE
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