Era uma vez um trabalhador, servidor público, injustiçado.
Aí ele entrou na justiça para tentar reaver um direito adquirido e negado até então.
Passou anos e anos aguardando ganhar a causa e já fazendo planos.
Poderá, finalmente, melhorar a vida comprando uma casa melhor, um carro melhor, pagando dívidas, um tratamento de saúde, botando seu próprio negócio, ajudando um filho, um familiar.
Aí chega o dia em que a justiça dá a causa como vencida.
Alegrias. Felicidade. A luz do fim do túnel foi acesa. Deus dando resposta.
Mas aí vem alguém ‘bem precisado’, pega aquele dinheiro que você suou e não ganhou, apelou, venceu e está quase na boca do caixa para receber…e leva, vivinho da silva, para gastar pelo mundo afora…
Um milhão de reais numa viagem de luxo, com hotéis caros, restaurantes dos sonhos, compras nas maisons que muitos só têm acesso pela internet…Isso só numa viagem…e com o dinheirinho esperado e não chegado daquele trabalhador injustiçado.
E enquanto o pobre servidor esperançoso espera, o dinheiro dele vai passando de uma pasta 007 para outra maior, para um cofre-caixa, para envelopes pardos entregues em salas nunca antes duvidosas…
Uma paradinha para refletir…
Que futuro Deus reserva para esses famintos viajantes?
Qualquer semelhança com uma novela que se passa em Natal há poucos meses, é mera coincidência.
FONTE: THAISA GALVÃO
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