Hotelaria e parques temáticos terão estabelecimentos fechando as portas já a partir da semana que vem e dispensando funcionários se não houver ajuda financeira do governo federal, afirma Sérgio Souza, presidente da Associação Resorts Brasil. Nos últimos sete dias, houve uma interrupção quase total na geração de receita do setor após o cancelamento de todos os eventos e de mais de 90% das reservas feitas por viajantes corporativos e de lazer.
A medida anunciada nesta quarta-feira pelo governo federal que vai permitir reduzir jornada e salários de colaboradores pelas empresas durante a crise não surtirá efeito para o setor, sustenta o executivo.
— Redução de jornada e salário ajudam numa atividade que continua a existir. A nossa atividade cessou. O governo está socorrendo o setor aéreo, o que tem de ser feito. Mas é preciso também apoiar hotelaria e turismo — defende Souza. — Se houver pelo menos mais três meses de crise, como se prevê, é impossível resistir. Isso coloca os 400 mil empregos gerados diretamente pelo setor em xeque.
Ao todo, oito entidades do setor de hospedagem e parques temáticos enviaram uma carta aberta ao governo federal por meio do Ministério do Turismo, num esforço para obter recursos. Além da Resorts Brasil, participam a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA), entre outras.
O Globo
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