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sábado, 29 de março de 2014

Mineiro chama de mesmice a chapa a qual o PT queria participar.



Pois é né, é de conhecimento te todos que o PT do deputado estadual Fernando Mineiro, defendia a uns 30 dias atrás a união com o PMDB e sonhava com a vaga para o senado para deputada federal Fátima Bezerra, como falhou e deu errado o mesmo PT que defendia o nome de Henrique Alves para o governo, hoje critica e chama de mesmice a chapa que  o partido queria e defendia até pouco tempo.
Que feio o PT não aceita que perdeu a vaga para o PSB, e ataca por não ter sindo escolhido para indicar o candidato para o senado na chapa que o partido sonhava em participar.
Segue abaixo a declaração do deputado estadual Fernando Mineiro.
A chapa do acordão anunciada hoje é uma síntese da mesmice que se repete em nosso Estado há quase 40 anos.
Em vez de olhar para frente, o chapão da acomodação entre o PMDB e seus aliados olha para trás: tem o apoio dos 7 ex-governadores que vêm do passado para oferecer ao povo as mesmas e não cumpridas promessas de futuro.
Começando por Lavoisier Maia, nomeado governador pela ditadura militar, que sucedeu Tarcísio Maia, pai de José Agripino, prefeito biônico de Natal, também nomeado pelo regime militar, o palanque do acordão é uma rede de nomes, sobrenomes, parentescos, correligionários e ex-adversários novos correligionários.
Dele não faz parte, ainda, a atual governadora do DEM, que recebeu apoio do PMDB até o ano passado, mas que hoje tem a rejeição da imensa maioria dos norte-rio-grandenses e até do seu próprio partido.
Os grandes ausentes do palanque do acordão são os projetos ou as propostas para enfrentar os verdadeiros problemas do Estado, agravados ainda mais nos últimos 4 anos.
Nada une o palanque do acordão a não ser o medo político um do outro, a desconfiança mútua entre seus membros e o vergonhoso rateio das vagas em disputa nas próximas eleições.
Mas a falta mais sentida neste palanque do acordão, onde se fazem ironicamente presentes todos os responsáveis pelos destinos do Estado em quase meio século, é o povo – os interesses justos e as necessidades reais do povo, que sabe, hoje, não existir melhor palanque do que as ruas, e que vai saber enfrentar e derrotar tamanha desfaçatez política, escolhendo entre a mesmice e a possibilidade real de mudança.

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