Todo mundo conhece, muita gente já usou e, mesmo quem ainda não tomou coragem, pode ter tido curiosidade de saber como funciona. Cada vez mais populares, os produtos eróticos — brinquedos e outros acessórios usados para apimentar a transa — podem ajudar a fazer a comemoração do Dia do Sexo, lembrado hoje, mais especial. Afinal, inovar a relação para manter a vida sexual ativa e feliz, como já foi provado pela ciência, só faz bem à saúde.
— Acho que é uma excelente maneira de comemorar a data, tanto para quem está solteiro quanto para quem já tem um relacionamento — incentiva a testadora de produtos eróticos Mariana Blac, que mantém um blog no site Sexônico com avaliações da, digamos, performance de brinquedos sexuais.
O uso de apetrechos, porém, deve seguir duas regras básicas: respeito e bom senso. Para o terapeuta sexual Arnaldo Risman, produtos eróticos podem, sim, incrementar o jogo do casal, mas é preciso conversar com o parceiro antes de introduzi-los na relação, além de saber que essa é só uma dentre várias formas de esquentar o sexo.
Se for ruim, não insista
Segundo Arnaldo Risman, o uso de brinquedos sexuais é um processo de experimentação e aprendizado. Por isso, é necessário saber lidar com frustrações.
— Todo mundo pode dizer que é bom, mas não significa que vai ser prazeroso para um determinado casal — afirma o terapeuta. — É legal experimentar, mas se não foi satisfatório, o melhor é não insistir — diz ele.
Se os produtos eróticos fazem parte da fantasia de apenas uma das partes do casal, a dica de Arnaldo Risman é somente propor o uso dos acessórios quando já existir intimidade entre os dois. Além disso, combinar antes como eles serão utilizados é fundamental. Surpresas na hora H, nesse caso, não são bem-vindas, alerta o especialista.
Tais apetrechos não oferecem riscos à saúde, desde que sejam higienizados corretamente. Com vibradores, recomenda-se a troca de camisinha a cada penetração.
O Globo
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