Trecho da BR-427 no Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação/CNT) |
De acordo com a Confederação Nacional de Transporte (CNT), 60,5% das estradas do Rio Grande do Norte se encontram em estado regular, ruim ou péssimo. O número é resultado de uma pesquisa realizada pela CNT nas rodovias de todo o país, que foi divulgada nesta quarta-feira (24).
A reportagem do G1 procurou os responsáveis pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) no Rio Grande do Norte, mas não conseguiu contato. Também não foi possível falar com o representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
No RN, 4.476 quilômetros da extensão pavimentada do estado foram analisadas pelo órgão. Para chegar ao resultado, a CNT avaliou as três características principais das rodovias: pavimento, sinalização e geometria. A Confederação classificou 32,4% do total das rodovias do Rio Grande do Norte como boa. As consideradas de ótima qualidade somaram 7,1%.
As estradas estaduais do RN são as que apresentam os piores índices. Nenhuma das RNs obteve classificação acima de regular em nenhuma dos quesitos analisados (pavimento, sinalização, geometria e estado geral). As BRs apresentam melhor qualidade, segundo a pesquisa. Somente as BRs 304 e 406 foram analisadas como ruins, e em apenas um dos pontos analisados, a geometria. As demais obtiveram avaliação regular, boa ou ótima.
A análise também mostra que 90,1% das estradas do Rio Grande do Norte, totalizando 1.590 quilômetros, são pistas simples de mão dupla. O total de pistas desgastadas é de 57,8%, ou 1.019 quilômetros. Ainda segundo a pesquisa da CNT, 37,5% das rodovias do estado estão "totalmente perfeitas" com relação ao desgaste, o que representa 662 quilômetros.
Sobre a sinalização, a Confederação diz que 62,9% das placas têm mato as encobrindo. No entanto, o estudo classificou a maiorias das sinalizações, 63,2%, como "totalmente legíveis".
Brasil
De acordo com o levantamento, dos 95.707 quilômetros avaliados em todo o Brasil, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo. Houve uma piora em relação aos dados da pesquisa em 2011.
O estado com o maior percentual de rodovias em ótima situação é São Paulo, com 49,9% do total, seguida por Rio de Janeiro (20,6%) e Paraná (18%). Os estados com maior percentual de estradas em péssimas condições são o Acre (38% do total), Roraima (25,3%) e Amazonas (22,5%).
G1/RN
A reportagem do G1 procurou os responsáveis pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) no Rio Grande do Norte, mas não conseguiu contato. Também não foi possível falar com o representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
No RN, 4.476 quilômetros da extensão pavimentada do estado foram analisadas pelo órgão. Para chegar ao resultado, a CNT avaliou as três características principais das rodovias: pavimento, sinalização e geometria. A Confederação classificou 32,4% do total das rodovias do Rio Grande do Norte como boa. As consideradas de ótima qualidade somaram 7,1%.
As estradas estaduais do RN são as que apresentam os piores índices. Nenhuma das RNs obteve classificação acima de regular em nenhuma dos quesitos analisados (pavimento, sinalização, geometria e estado geral). As BRs apresentam melhor qualidade, segundo a pesquisa. Somente as BRs 304 e 406 foram analisadas como ruins, e em apenas um dos pontos analisados, a geometria. As demais obtiveram avaliação regular, boa ou ótima.
A análise também mostra que 90,1% das estradas do Rio Grande do Norte, totalizando 1.590 quilômetros, são pistas simples de mão dupla. O total de pistas desgastadas é de 57,8%, ou 1.019 quilômetros. Ainda segundo a pesquisa da CNT, 37,5% das rodovias do estado estão "totalmente perfeitas" com relação ao desgaste, o que representa 662 quilômetros.
Sobre a sinalização, a Confederação diz que 62,9% das placas têm mato as encobrindo. No entanto, o estudo classificou a maiorias das sinalizações, 63,2%, como "totalmente legíveis".
Brasil
De acordo com o levantamento, dos 95.707 quilômetros avaliados em todo o Brasil, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo. Houve uma piora em relação aos dados da pesquisa em 2011.
O estado com o maior percentual de rodovias em ótima situação é São Paulo, com 49,9% do total, seguida por Rio de Janeiro (20,6%) e Paraná (18%). Os estados com maior percentual de estradas em péssimas condições são o Acre (38% do total), Roraima (25,3%) e Amazonas (22,5%).
G1/RN
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