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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mortes por armas de fogo no Brasil superam índices de países em conflito

11_25_33_388_fileNo Brasil, 38.892 pessoas, aproximadamente, morreram por armas de fogo em 2010. O índice supera taxas verificadas nos dois anos anteriores em países onde há conflitos separatistas, como Etiópia, Rússia e Chechênia, onde a média de mortes foi de 50 mil.
As informações foram destacadas pela coordenadora-geral de Prevenção da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Beatriz Cruz, que participa de audiência pública, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, sobre a implementação do Plano Juventude Viva, de prevenção à violência contra a juventude negra.
Segundo Beatriz Cruz, a maior parte das mortes violentas atinge jovens negros no Brasil. O problema exige, de acordo com ela, respostas complexas e integradas entre os diferentes órgãos nas esferas federal e estaduais.
Nessa linha, a técnica citou o Plano Juventude Viva como exemplo.
— Precisamos superar o falso paradigma da repressão como único meio para prevenção da criminalidade.
O Plano Juventude Viva, coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, por meio da Seppir (Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), reúne ações de prevenção que visam reduzir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que concentram altos índices de homicídio; e do aprimoramento da atuação do Estado por meio do enfrentamento ao racismo institucional e da sensibilização de agentes públicos para o problema.
Agência Câmara

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