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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pendências - Prefeito reeleito Ivan Padilha/PMDB é acusado de comprar votos com cheque dos Royalties


Um relato da compra de votos está escrito em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), ingressada na Justiça Eleitoral de Pendências pela advogada Hyndaradaya Moura Santos Farias Almeida e o advogado Marcos Antônio Rodrigues de Santana, no dia 20 de outubro.

No caso os votos foram comprados para reeleger o atual prefeito, Ivan Padilha de Sousa prefeito e eleger vice-prefeita Lays Helena Cabral de Queiroz, que comandaram a coligação formada pelos partidos PRB, PDT, PMDB, PSC, DEM, PV e PSD.

A advogada Hyndaradaya Farias disse não ter dúvidas de que o poder econômico, em especial devido aos milhões dos royalties, foi o vetor principal da derrota de Gustavo Adolpho de Souza Queiroz e José Maurício, da coligação compostas pelo PMN, PT, PSDC, PSDB, PPS e PC do B.

Entre muitos casos de compra de votos, Hyndaradaya Farias destacou Jane Cleide dos Santos Rosa, que vendeu o voto dela e do marido que está preso por mil reais para ser pago em 10 parcelas de R$ 100,00. O prefeito também contrataria um advogado para soltar o marido de Jane Cleide.

O cheque apresentado pela denunciante é datado de 23 de agosto de 2012 e está anexado ao processo. “Eu pedi para que a Justiça Eleitoral solicite todos os cheques emitidos da conta dos royalties e o destino de cada um”, destaca a advogada, que acredita na cassação do prefeito reeleito.

A certeza da impunidade por parte do prefeito Ivan Padilha está garantida porque na Câmara Municipal, ele conta com o aval de 7 dos 9 parlamentares. Mesmo diante de várias tentativas, a oposição não consegue fiscalizar a aplicação correta dos R$ 66 milhões que a Prefeitura recebeu em royalties de 2009 aos dias atuais.

Os vereadores perderam todas as investidas feitas na Justiça.

A Prefeitura de Pendências recebe em média R$ 2 milhões em royalties graças a uma liminar dada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, numa ação alegando existir uma grande estação de embarque e desembarque de gás natural na cidade. Ele contratou dois escritórios de advocacia do Pernambuco, que recebem por mês R$ 400 mil da prefeitura.

A estação não existe, mas a Justiça Federal ainda mantém a liminar, porque estranhamente o CREA do RN não indicou um especialista para fazer uma perícia no município e constatar tecnicamente a inexistência desta estação.

Por diversas vezes tentamos ouvir a versão do prefeito Ivan Padilha sobre a compra de votos e outras acusações, mas não foi possível. Foi feito contato com o assessor de comunicação, que ficou de conversar com o prefeito e apresentar uma resposta por escrito e pronta para ser publicada.

Fonte: Defato.com/Notícias/RN

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