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sábado, 9 de junho de 2012

Elize foi parada pela polícia quando transportava o corpo do marido


A bacharel em direito Elize Matsunaga, 30, chegou a ter seu carro parado pela Polícia Militar Rodoviária de SP quando estava transportando em três malas o corpo esquartejado do marido, Marcos Matsunaga, 42, morto por ela no dia anterior.


Elize foi parada no dia 20 de maio porque o carro dela, uma Pajero TR4, estava com o licenciamento vencido e os policiais militares rodoviários foram avisados que o veículo trafegava pela Rodovia Antônio Romano Schincariol, a SP-127, por um "radar inteligente" sobre o problema. Os PMs a pararam e a multaram, segundo a Polícia Civil de São Paulo.
Divulgação
Cópia de multa aplicada a Elize Matsunaga na noite em que ela teria deixado as partes do corpo do marido em um terreno em Cotia
Cópia de multa aplicada a Elize na noite em que ela teria transportado as partes do corpo do marido
A multa foi aplicada na região de Capão Bonito (226 km de SP), quando Elize, que seguia para o Paraná, onde pretendia jogar as partes do corpo de Matsunaga, se arrependeu da viagem por causa da filha de um ano e voltou para São Paulo.
Depois de ser parada pelos policiais militares rodoviários e não ser descoberta por transportar o corpo do marido esquartejado, segundo Elize disse à polícia, ela resolveu jogar as partes em Cotia (Grande São Paulo). Depois, ela voltou para o apartamento do casal, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), onde as câmeras de segurança a flagraram sem as malas, por volta das 23h53.

Morte do executivo da Yoki



Diogo Moreira - 6.jun.12/Frame/Folhapress



Elize Matsunaga, 30, chega ao DHPP (departamento de homicídios) para prestar depoimento sobre a morte do marido Marcos Matsunaga, 42, executivo da Yoki Leia mais
Ela contou à polícia ter jogado as três malas vazias em uma caçamba de entulho, na região da USP (Universidade de São Paulo). A polícia informou não ter mais esperança de encontrar as malas porque elas eram novas e devem ter sido levadas por alguém.
OUTRO LADO
Em nota, o Comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo disse que Elize foi, de fato, abordada na base localizada em Capão Bonito e que o licenciamento do veículo estava vencido há 20 dias.
No entanto, destaca que a princípio, "as abordagens realizadas pelo policiamento rodoviário são de orientação administrativa" e que "no ato da abordagem, havendo motivos que ensejem uma fundada suspeita, são adotados procedimentos de fiscalização com vistas a irregularidades criminais".
Sobre o licenciamento, a PM ainda disse que existe uma ordem de serviço determinando que, no prazo de 30 dias após o vencimento, deve ser apenas recolhido o documento e realizada a autuação.
FONTE: FOLHA.COM

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