Como todo náufrago, o governador petista Agnelo Queiroz –nos grampos da PF, o ‘zero um de Brasília’— confia até em graveto seco. Insinua que dispõe de apoios insuspeitados: “Tenho conversado com a presidente Dilma.”
Com água pelo nariz, Agnelo disse ao repórter Vannildo Mendes que não cogita renunciar. “O cara só pensa nisso se tem culpa no cartório. Defendo a CPI e quero a apuração disso porque não tenho culpa no cartório.”
Afastamento do cargo, declarou, “só se me abaterem fisicamente.” À sua maneira, o governador memetiza Carlos ‘Dilminha, eu Te Amo’ Lupi. “Para me tirar, só abatido a bala. E tem que ser bala forte, porque eu sou pesadão”, dissera Lupi. Abateram-no da pasta do Trabalho os fatos, não as balas.
Josias de Souza
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