Uma batalha envolvendo críticos e defensores do governo Dilma Rousseff (PT) movimenta as redes sociais desde a noite deste domingo (8) e é visto como um prenúncio do que irá acontecer nos próximos dias nas manifestações previstas pelo país.
Iniciada durante o pronunciamento de Dilma em rede nacional, que em regiões de algumas cidades coincidiu com um panelaço convocado pelo aplicativo WhatsApp, a guerra virtual continuava até a manhã desta segunda-feira (9).
Segundo a empresa de monitoramento Bites, os internautas comentaram mais o discurso presidencial da noite de domingo do que a lista divulgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), nesta sexta (6), com a relação dos parlamentares que serão alvos de inquérito por suposta ligação com o escândalo da Petrobras.
A maior concentração de menções negativas a Dilma, segundo a Bites, foi registrada em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia.
Utilizando o hashtag #dilmadamulher, simpatizantes da presidente produziram entre 20h40 (horário do início do discurso presidencial) e 23h mais de 203 milhões de impressões (número de vezes que os posts ficaram potencialmente expostos no perfil do Twitter, que no Brasil tem 22 milhões de usuários).
Os críticos de Dilma, que usaram hashtag #vaiadilma, #foradilma e a expressão “panelaço”, registraram 156 milhões no mesmo intervalo, segundo balanço da Bites.
Na manhã deste segunda (9), contudo, a empresa verificou, às 10h30, que a vantagem havia se invertido, com 320 milhões de impressões no Twitter contra a presidente e 286 milhões a favor.
O Scup, que também faz monitoramento das redes sociais, divulgou nesta segunda um balanço semelhante: entre a noite de domingo e o meio-dia desta segunda-feira, 59,3% dos posts da rede eram negativos à presidente, que contou com 40,7% de apoio.
FolhaPress
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