DO NOVO JORNAL
Os presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, anunciaram hoje (18) o fim das rebeliões dentro do complexo penal. A medida vai se estender para as demais unidades prisionais que registraram motins nos últimos dias. Um acordo foi selado entre porta-vozes dos detentos, representantes da Justiça, Ministério Público e Comissão de Direitos Humanos.
Os detentos do principal presídio potiguar coordenaram a série de motins que atingiram 14 das 33 unidades prisionais potiguares nos últimos dias.
De acordo com o juiz titular da Vara de Execuções Penais, Henrique Baltazar, os presos solicitaram diminuir a rigidez das revistas íntimas, tornando o processo menos constrangedor. Também pedem a melhoria da alimentação das unidades prisionais. Por fim, houve um pedido para que a justiça acompanhe a revisão dos processos.
Segundo Henrique Baltazar, as reivindicações serão encaminhadas à Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (SEJUC), com relação aos pedidos de melhoria da alimentação e rigidez das revistas, e para Defensoria Pública do Estado, que fará o acompanhamento dos processos penais. A saída de diretores de presídios não foi tratada na negociação.
O Governo do Estado estima que cerca de mil vagas foram eliminadas no sistema penitenciário potiguar com as depredações promovidas pelos apenados. Com isso, o déficit de vagas passou de 4 mil para 5 mil.
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