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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Prefeitura de Guamaré, através da Secretaria de Meio Ambiente bem próximo de resolver um problema que durava décadas.

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Os moradores do conjunto Vila Maria em Guamaré já não suportavam mais tanto descaso, o problema da bacia de resíduo do conjunto Vilma Maria já durava décadas sem solução.
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Um compromisso do atual prefeito Hélio trouxe a esperança para mais de cento e cinquenta famílias do conjunto, que tinha que conviver diariamente com o mau cheiro e uma tempestade de muriçocas.
Hoje, os moradores vivem outra realidade com as medidas que estão sendo tomadas pela prefeitura através da secretaria de meio ambiente para solucionar de vez o problema existente.
A construção das lagoas localizada no conjunto Vila Maria, remete ao período entre 2003 e 2004. O inicio do funcionamento das lagoas se deu a partir de meados de 2006.
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O sistema de tratamento de efluente foi concebido, originariamente com uma lagoa facultativa seguida de duas lagoas de maturação.
Hoje, a reportagem do blog esteve na Secretaria de Meio Ambiente para saber as medidas tomadas pela secretaria, fomos bem recebidos pela secretária  da pasta Iruvane Galvão.
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Percebemos que a secretária e sua equipe sonha o mesmo sonho, o sonho de ver o município de Guamaré dando um salto de prosperidade em todos os setores, inclusive na secretaria de meio ambiente.
A secretária nos encaminhou a Engenheira Ambiental da SEMURB Diana Fonseca para maiores esclarecimentos sobre as medidas que estão sendo tomadas sobre a bacia do conjunto Vila Maria, entre uma prosa e outra, a boa conversa acabou se transformando numa pequena entrevista,  a saber:
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Qual a causa dos problemas na ETE instalada no conjunto Vila Maria desde 2006?
Com base na vistoria realizada anteriormente, ao local do sistema de esgotamento sanitário e seu entorno, verificou-se a existência de problemas estruturais, de dimensionamento, de localização e operacionais. Concluísse que o projeto atual foi elaborado com parâmetros limitados o que acarretou o funcionamento inadequado e insuficiente do referido sistema. A omissão do poder público culminou para o lançamento de efluente sem tratamento, proliferação insetos vetores de doenças e para o crescimento e ocupação desordenada no entorno. Alertamos também que a situação poderá se agravar bruscamente com o advento das chuvas.
Quais as providências estão sendo adotadas no sentido de solucionar o problema?
Diante desta problemática, todas as providências cabíveis foram adotadas pelo Município em caráter de urgência, utilizando-se de todos os recursos e equipamentos disponíveis no município (pessoal, máquinas, veículos equipamentos). Assim sendo foram realizadas as seguintes ações:
Desassoreamento/limpeza interna (remoção de areia, vegetação e resíduos jogados pela população no interior dos tanques, conforme fotos em anexo);
Conclusão da limpeza no entorno das bacias; (conforme fotos em anexo);
Reparos nos pontos de vazamentos dispersos em todo o entorno do perímetro dos tanques /falhas na concretagem das paredes das lagoas (conforme fotos em anexo);
No dia 30 de abril foram iniciados os serviços de esvaziamento das lagoas e no dia 02 de maio o efluente foi totalmente drenado do sistema de coleta municipal para um viveiro desativado. Só a partir daí os resíduos contidos no interior dos tanques secaram para que a limpeza fosse iniciada bem como a averiguação completa dos pontos de vazamento (falha de concretagem). Sob a coordenação da secretaria e obras e serviços urbanos, com o auxilio de uma equipe, uso de tratores e caçambas basculantes o serviço de limpeza no interior das lagoas foi iniciado 27 de maio e concluído em 03 de julho conforme cronograma. O volume estiado de resíduos recolhidos no local foi de 400m³. Em 25 de julho os reparos necessários (reboco e relocação dos pontos de interligação das lagoas), foram concluídos e o sistema foi religado e voltou a sua concepção anterior, normalizando assim o fluxo.
Estas providencias solucionaram os problemas?
Não. Estas ações são ações paliativas, que serviram para melhorar a situação do efluente lançamento, uma vez que, o sistema nunca deveria que sido ligado. Existiram  problemas da concepção à operação das lagoas que só poderão ser sanados como uma nova estação obedecendo critérios técnicos. Portando o objetivo principal das ações foi amenizar os problemas enfrentados pela população do entorno, que jamais deviria ter se instalada naquele local.
Veja os anexos nas imagens a seguir:
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Imagem 01 – Acúmulo de resíduos no interior das lagoas.
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Imagem 02 – Acúmulo de resíduos no entorno das lagoas.
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Imagem 03 – abertura de vala para drenagem do efluente.
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Imagem 04 – Resíduos no interior das lagoas e assoreamento (imagem após drenagem do efluente).
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Imagem 05 - Limpeza da Lagoa.
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Foto 06 – Reboco das paredes de contenção.

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