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sexta-feira, 25 de julho de 2014

NOVOS DETALHES: Polícia faz mega operação contra a Telexfree

14glmm76tcerndh7e63xw84wgA Receita Federal, Polícia Federal e o Ministério Público Federal realizaram nesta quinta-feira (24) a “Operação Órion”, para investigar a suposta pirâmide financeira Telexfree, sediada no Espírito Santo. Os sócios da empresa são acusados de cometerem crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e contra a economia popular, contrariando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e apontando que a Telexfree é um investimento coletivo.
A ação cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas duas sedes da Ympactus Comercial, empresa que representa a Telexfree no Brasil, quatro escritórios de contabilidade e três residências de sócios da companhia. A operação contou com 18 fiscais da Receita e 50 policiais federais.
A operação também determinou medidas cautelares aos sócios, proibindo-os de deixarem o País e obrigando-os a comparecer mensalmente à Justiça Federal. As contas bancárias dos sócios foram bloqueadas e as atividades econômicas da Telexfree no Brasil foram suspensas.
Os envolvidos devem responder pelos crimes previstos nos artigos 7º e 16º da Lei 7492/86, contra o sistema financeiro nacional, por emitir, oferecer ou negociar, de qualquer modo, títulos ou valores mobiliários falsos ou falsificados; sem registro prévio de emissão junto à autoridade competente, em condições divergentes das constantes do registro ou irregularmente registrados; sem lastro ou garantia suficientes, nos termos da legislação;sem autorização prévia da autoridade competente, quando legalmente exigida.
Em nota, a Receita afirma que a operação aconteceu como mais um esforço para combater um esquema de investimento conhecido como pirâmide financeira, que se sustenta a partir da cobrança de taxas de adesão de divulgadores de um serviço de telefonia. A rede construída pelas empresas não condiciona os ganhos dos divulgadores à venda ou revenda dos serviços de telefonia, mas principalmente à angariação de novas adesões à rede, o que torna o esquema lucrativo somente para os membros que figuram no topo da pirâmide.
IG

1 comentário:

  1. Baseado em tudo que vem sendo divulgado pela imprensa, delegados, ministério público, receita federal, PF, parece que houve uma força-tarefa para acabar com essa pirâmide, finalmente. Penso que o estopim foi a ousadia de Carlos Costa se candidatar ao Congresso Nacional, como Deputado Federal. Seria a maior vergonha para o país e suas instituições ver nos Estados Unidos proprietários serem presos, processados enquanto no Brasil o faraó mór ser elevado ao posto de Deputado Federal. Está existindo sem dúvida uma cooperação entre USA e Brasil. A juiza do Acre aceitou (ou vai aceitar) anexar provas geradas no processo americano no brasileiro. Penso que o processo criminal vai estourar muito em breve e até uma condenação em primeira instância antes das eleições (5 de outubro). Como dizemos aqui no Brasil quando não dá mais para fugir ou negar: “A casa caiu”. Chegou a hora. Esperamos que com posse de todo a contabilidade real da empresa, das provas cabais que se tem, se chegue aos que ganharam além do que investiram e que estes sejam processados e cobrados a devolver o que ganharam ilegalmente, juntamente com os provedores da pirâmide.
    Em matéria de hoje na Gazeta Online (Mikaella Campos) aparecem os primeiros números com relação à Ympactus (telexfree).

    http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2014/07/noticias/dinheiro/1493346-divulgadores-da-telexfree-recebiam-seis-bonus-irregulares.html

    Assim como a SEC, aqui se chegou à conclusão que entre janeiro de 2012 e junho de 2013, quando a empresa foi bloqueada pela Justiça do Acre, mais de 712 mil pessoas estavam inscritas na rede.
    Um único divulgador (caso citado), do Rio Grande do Norte, tinha quase 800 registros na Telexfree. (contas)

    Até outubro de 2012, a empresa tinha 50 mil divulgadores e já devia ao todo, bonificações, no valor total de mais de R$ 500 milhões (se cumprisse os contratos)

    Segundo apurações, uma relação desequilibrada entre adesões, contas VoIP em estoque e linhas ativadas. Foram constatadas a existência de 28.277.310 contas VoiP em estoque e apenas 1.376.312 de linhas ativas. Ou seja, 4,55% do produto foi efetivamente usado.
    (mesma conclusão da SEC nos EUA, que apresentou um número ainda menor sobre a entrada de dinheiro na TF, 1% apenas vindo dos voips ativos).

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