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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ex-jogadora de vôlei, a musa Leila revela o que a fez entrar na política.



Leila afirma que muitos eleitores que a encontram durante a campanha dizem para ela não seguir pelo caminho da política
Na última terça-feira (30), foi o aniversário de 43 anos de Leila Barros. Mas a ex-jogadora de vôlei não separou o dia para comemorações. Repetiu uma rotina que segue há cerca de três meses: ir para às ruas pedir votos. Situação que ela não imaginava até 2012, quando a ideia de que poderia usar a força de ídolo do esporte — e, por que não, musa — para fazer algo mais pela cidade que deixou quando tinha 17 anos. A caminhada diária pelo Distrito Federal mostrou que a empreitada é difícil, segunda ela, pela resistência da população quanto aos políticos.

Na Rodoviária do Plano Piloto, por exemplo, ela sentiu na pele como a abordagem é complicada, mesmo para alguém que tem a imagem ligada a vitórias pela Seleção Brasileira de vôlei. “As pessoas estão enojadas da política. Veem alguém fazendo campanha e não dão a mínima atenção, até fogem para evitar o contato”, relata. Ela, então, faz questão de se apresentar como a atleta conhecida que é. “O eleitor não dá atenção para o político que está entregando o panfleto. Aí eu chamo a pessoa e digo quem sou. Então, elas olham novamente e tomam um susto ao me reconhecer”, conta a candidata a deputada distrital pelo PRB.

As situações inesperadas são frequentes. “Muitos me dizem: ‘Não vai por esse caminho da política’. Outros me perguntam onde estão meus seguranças. Eu nunca andei com guarda-costas e não é agora que vou andar. Outro dia, uma senhora me viu, jogou-se no chão e repetiu o gesto que eu fiz quando conquistei o Grand Prix (de 1998). É muito legal ver que as pessoas gostam de mim.”
Por Correio brasiliense 

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