
Não dá para sentir nada, você não acredita. É igual as torres gêmeas, caiu a primeira torre e você não acredita, acha que é ficção. Achei que ia parar no cinco – declarou, ao ser perguntado sobre o que aconteceu naquela tarde em Belo Horizonte.
Parreira admitiu na sequência da conversa que a seleção brasileira não era a melhor equipe do Mundial em casa. E, de novo, como no dia seguinte à goleada, usou a palavra apagão.
- Foi um apagão, um descontrole total do time. Não tem como explicar. Nosso time era bom, não era a melhor equipe, mas não era para ter sido o 7 a 1.
O ex-coordenador disse que a decisão de jogar de igual para igual com a Alemanha foi tomada em conjunto, inclusive pelos jogadores. Depois do vexame, muito se discutiu na imprensa que a seleção brasileira deveria ter jogado fechada, tentando sair no contra-ataque, diante de um adversário claramente mais forte:
- No jogo contra a Alemanha, o Felipão foi muito claro: ‘Não quero ficar esperando a Alemanha, quero sair. O que vocês acham?’ É importante o jogador também opinar. Foi uma decisão quase que coletiva – contou Parreira.
O Globo
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