Euripedes Dias

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Associação recua e retira orientação para abertura de lojas do Alecrim “É um risco para todos diante do crescente número de casos do vírus no RN”.

Comércio de Natal já sente a fuga de clientes por causa do ...

O funcionamento do principal centro de comércio popular de Natal, o Alecrim, pode ser alterado novamente por conta da pandemia do novo coronavírus. A Associação dos Empresários do Alecrim (AEBA) divulgou nesta terça-feira (7) uma nota onde retira a orientação dada no final de março para que o comércio funcionasse em horário reduzido (entre 9h e 15h) e com menor número de funcionários.

De acordo com a nota, “manter as lojas abertas, mesmo que seja por tempo reduzido, é um risco para todos diante do crescente número de casos do vírus no Rio Grande do Norte”. Por isso, a entidade orienta os comerciantes a se adaptarem para tentar manter o funcionamento das lojas.

A nova orientação da AEBA é para que os comerciantes estimulem vendas não presenciais e avaliem as melhores condições de funcionamento das lojas para evitar uma maior contaminação. “É hora de cada lojista fazer sua avaliação e buscar alternativas para manter sua empresa atuando no mercado, principalmente estimulando as vendas não presenciais” diz a nota.

Na nota assinada pelo presidente da AEBA, Pedro Campos de Azevedo, a entidade reconhece que  “as estatísticas já apresentam um quadro preocupante em nosso Estado”. “Sei que muitas lojas no Alecrim atendem vários segmentos, inclusive aqueles que não podem parar. Manter ou não a loja aberta, enquanto o governo não endurece as medidas de prevenção, deve ser uma decisão de cada empresário”, afirma no documento.

A AEBA afirma que vinha mantendo a orientação de funcionamento com horário reduzido e com um número menor de funcionários, além das empresas  seguirem rigorosamente  as orientações das autoridades sanitárias, mas “infelizmente, nem todas as empresas têm condições de se adequar a essas medidas protetivas, motivo pelo qual a AEBA não pode mais continuar com a mesma orientação”.

“Agora é hora de cada lojista fazer sua avaliação e buscar alternativas para manter sua empresa atuando no mercado, principalmente estimulando as vendas não presenciais, pois a cada dia será maior o número de pessoas que permanecerão em suas casas”, finaliza o presidente.

TRIBUNA DO NORTE

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