A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (2), em Natal, a “Operação Incorrigível” que visa apurar os crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção ativa, todos vinculados a um Inquérito Policial instaurado em 2015.
As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante de um grupo que explorava jogos de azar utilizando máquinas eletrônicas programáveis (cujos componentes são contrabandeados), nos fundos de um lava-jato situado no bairro Capim Macio, Zona Sul da cidade, em maio de 2015.
Ao longo da apuração, verificou-se que o local abrigava uma, entre várias casas de jogos pertencentes a organização criminosa, já investigada pela PF durante a Operação Forró e deflagrada ainda em 2013.
Para garantir o permanente funcionamento das referidas casas, o grupo criminoso promovia o pagamento de propina a policiais militares e também se valia de seguranças, alguns deles, ex-agentes de segurança expulsos de suas Corporações por cometimento de crimes diversos, além de terem a função de alertar a presença de policiais nas imediações e, assim, evitar a apreensão de equipamentos e prisões de integrantes do bando.
No total, 60 policiais federais, com apoio da PM/RN, estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal.
O nome da operação “Incorrigível” faz alusão ao fato dos alvos já terem sido anteriormente investigados e presos e, ainda assim, prosseguiam com as mesmas atividades criminosas. Haverá entrevista coletiva às 10h30 de hoje, na Superintendência da PF no bairro de Lagoa Nova – Nesta.
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