É fato público que a imprensa local teve um papel importantíssimo com a divulgação dos cinco dias do carnaval de Guamaré.
Durante todo o tempo, os foliões sempre respeitaram o espaço e o direito de imprensa, mas um fato infeliz aconteceu na segunda-feira (08), de carnaval, por volta das 18 horas com o editor do blog Guamaré em Dia.
Durante a cobertura fotográfica em que o blogueiro estava em um ponto estratégico para capturar a melhor imagem para o portal, um folião veio por traz e jogou uma poção de mel de engenho na cabeça do editor, exatamente na hora que ele estava fotografando.
De logo, ele não conseguiu ver mais nada, a máquina profissional que ainda está sendo paga foi coberta pelo o mel, confesso… Chateei-me na hora, mas ao mesmo tempo entendi que a imprensa está sujeita a pagar este preço.
Os próprios foliões foram generosos e me ajudaram a descer da base de um poste, tentei não deixar transparecer naquele momento minha angustia, mesmo abatido com o episódio, fui em casa, troquei de roupa, peguei uma máquina pequena para continuar registrando o carnaval do povo, feito pelo o povo.
Quem é fotografo bem sabe que o mecanismo da máquina é muito sensível, o mel de engenho adentrou na parte interna. Apesar da limpeza que fiz a máquina não gira e parou de funcionar.
Entendo que a euforia dos foliões chega às vezes a passar dos limites, e sei que não houve maldade da parte do colega que jogou o mel de engenho. A prova foi que após tomar conhecimento do acidente, ele me procurou e pediu mil desculpas.
Sem alarmes, conseguimos com outro equipamento fazer a cobertura do último dia de carnaval na terça-feira (09), considerado um sucesso absoluto de público. As imagens do carnaval de Guamaré foram divulgadas para o mundo inteiro, através dos blogs Facebook, Twitter, Instagram, grupos de Watssap e compartilhadas através dos leitores, mostrando através de fotos e fatos a alegria dos foliões, a alegria do nosso povo.
A minha alegria de ser blogueiro e formador de opinião foi maior do que a perda da máquina, foi com trabalho que comprei e será com trabalho que irei adquirir outra. O que me deixa feliz após os cinco dias de cobertura, foi de poder registrar com os demais blogs locais a união do povo, dos blocos, dos foliões, e isto não se mede.
Uso como empréstimo as palavras de Marcos Fonseca, ao dizer “Para eles não tem chuva, não tem sol que façam arredar o pé do meio do povão”, registrando com cada detalhe a irreverência dos foliões, o momento mágico de cada sorriso, o toque de cada música e no fim da noite ainda sobrar energia e criatividade para fazer a redação de cada matéria postada.
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