O Vasco sofreu mais um revés nesta segunda-feira no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O presidente Flávio Zveiter negou o pedido de reconsideração em relação ao recurso pela impugnação da partida contra o Atlético-PR. Desta forma, o time terá de jogar a segunda divisão e vê apenas mais uma chance remota de escapar da queda.
Para isso, o departamento jurídico precisa entrar com um mandado de garantia, o que levaria o caso ao último Pleno do ano, marcado para o dia 27 de dezembro. A situação é delicada, pois o Cruzmaltino já tem conhecimento de que dificilmente o panorama será modificado.
A última sessão do ano terá a apreciação do recurso dos clubes sobre as perdas de mando de campo definidas pela Quarta Comissão Disciplinar. O Vasco deseja provar que o Atlético-PR foi o responsável pela condição de realização da partida marcada pela briga entre torcidas nas arquibancadas da Arena Joinville.
O clube alegou no documento inicial falta de condições de segurança para ter direito aos pontos do jogo e evitar o rebaixamento para a segunda divisão. O Cruzmaltino também lembrou no ofício o tempo excedente de paralisação ao regulamento por conta da briga generalizada entre as torcidas.
Foram 73 minutos de pausa, enquanto o artigo 21 do regulamento feito pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estabelece um prazo de 30 minutos e mais 30 de acréscimo para situações desse tipo.
Desta forma, o clube ainda pretende ser declarado vencedor nos tribunais, somar três pontos, e anular o rebaixamento, trocando de lugar com o Criciúma.
O departamento jurídico do Vasco consultou especialistas de diversas áreas ligadas ao direito para solucionar a questão. Tanto que existe a certeza nos bastidores de São Januário de que o recurso ainda vai ao Pleno mesmo em última alternativa.
UOL
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