Um assaltante vestido de Papai Noel, junto com um comparsa, invadiu o apartamento de um empresário em Maringá (norte do Paraná) na tarde desta sexta-feira (20) e levou R$ 2,2 milhões da casa.
A fantasia, segundo a Polícia Civil, provavelmente serviu para que o bandido não fosse identificado. A investigação trabalha com a hipótese de que a dupla conhecia a rotina da família e tinha informações prévias sobre sua renda.
“Com certeza, sabiam [sobre a rotina das vítimas]“, afirmou o delegado Leandro Roque Munin. Segundo ele, a identidade dos criminosos ainda está sendo averiguada.
Os bandidos entraram no apartamento após renderem o enteado do empresário, de 24 anos, ainda na rua, quando ele deixava uma loja no centro da cidade, por volta das 16h.
Rendido, o rapaz teve que dirigir seu carro até o prédio, que fica no centro da cidade. Ao chegar ao local, ainda na garagem, um dos bandidos vestiu a roupa de Papai Noel e subiu para o apartamento.
A mulher do empresário encontrou o ladrão fantasiado já dentro de casa, e achou que fosse uma brincadeira. Armado, ele rendeu a mulher e, na sequência, o marido, que abriu o cofre e retirou os R$ 2,2 milhões. A mulher e uma empregada da casa ficaram detidas em um cômodo durante o assalto.
Durante a ação, o assaltante, segundo a família, fez um comentário sobre o preço de um remédio que o empresário havia comprado dias atrás –o que reforça a hipótese de que a dupla monitorava a vítima havia algum tempo. “Com tanto dinheiro assim, você precisa ir a três farmácias para comprar um remédio?”, questionou o ladrão.
Os criminosos fugiram com o carro do enteado, que foi feito refém. A quadrilha ameaçou matar o rapaz caso a família chamasse a polícia. Ele foi liberado horas depois, no início da noite, numa estrada rural de Maringá. Ninguém ficou ferido.
A polícia não divulga informações sobre os suspeitos. Há a possibilidade de que mais pessoas estejam envolvidas na ação. O carro da família usado no assalto foi encontrado na manhã deste sábado, estacionado em uma rua do centro da cidade –o paradeiro dos assaltantes continuava desconhecido.
Folha
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