A partir desta segunda-feira (16), só homens que se cadastrarem no Lulu poderão ser avaliados pelas mulheres, anunciou Deborah Singer, diretora de marketing mundial do serviço. Antes, virtualmente qualquer usuário do sexo masculino com conta no Facebook constava no app e precisava pedir para ser excluído se assim quisesse.
Segundo Singer, a novidade só vale no Brasil, que se tornou o maior mercado mundial do Lulu, com 3 milhões de usuárias do sexo feminino e 500 mil homens cadastrados espontaneamente. Em segundo lugar vem os EUA, mas a empresa não divulga os números absolutos daquele país.
Além disso, também a partir desta segunda-feira, homens brasileiros que se logarem no Lulu antes do Natal poderão ter acesso à sua nota numérica, que antes só podia ser vista pelas mulheres. Outros detalhes, como as avaliações completas e as hashtags positivas e negativas, continuam sendo exclusividade feminina.
O novo recurso é experimental e só funcionará na web. Homens não conseguirão ver sua nota nos aplicativos para Android e iOS.
As novidades, segundo a diretora, são uma espécie de “presente” aos homens brasileiros, cuja nota média no app é de 7,8, maior que a mundial, de 7,5.
“Estamos fazendo isso porque decidimos que só queremos ‘bons partidos’ no Lulu. Ou seja, caras que são abertos a feedback e que querem ser vistos por milhões de garotas”, afirma Singer.
Ela nega que as mudanças tenham sido fruto das ameaças de processo que o serviço sofreu no Brasil e diz que o Lulu sempre obedeceu as leis locais.
Folha
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