Economistas de instituições financeiras ouvidos pela pesquisa Focus do Banco Central (BC) pioraram novamente suas projeções para a inflação e a atividade econômica neste ano, mas mantiveram as estimativas para ambos os fundamentos no ano que vem.
Pela 16ª semana seguida, os economistas elevaram a previsão em relação ao IPCA, a inflação oficial do País. A taxa passou de 9,23% para 9,25% no fim deste ano. Há quatro semanas, a previsão era de que os preços registrassem uma alta de 9,04% no ano. Já a expectativa quanto ao ano que vem foi mantida pela segunda semana em 5,40%, acima do centro da meta do governo, que é de 5,40%, mas abaixo do teto de 6,5%.
Para o PIB, os economistas pioraram a projeção pela terceira semana seguida, prevendo recuo de 1,80%, ante 1,76%. Há um mês, a expectativa era de queda da atividade econômica de 1,50%. A piora se dá em um momento em que o governo reduziu a meta fiscal para este e os próximos dois anos, abrindo inclusive a possibilidade de déficit primário em 2015, sob o argumento de que está se ajustando à queda da arrecadação em meio à atividade fraca.
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