Euripedes Dias

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Joaquim Barbosa já xingou jornalista, brigou com ministros e deixou Dilma no vácuo; veja polêmicas

Untitled-1O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, não para de se envolver em situações polêmicas. Desde que ganhou notoriedade por sua atuação incisiva contra os réus durante o julgamento do mensalão, o ministro coleciona situações que o colocam em evidência na mídia.
Relembre os principais momentos:
Durante cerimônia de recepção ao papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (22), Barbosa deixou de cumprimentar a presidente Dilma Rousseff após apertar a mão do pontífice.  Para explicar a gafe, a assessoria do ministro afirmou que os dois já haviam se encontrado pouco antes da cerimônia, o que o levou a achar que o cumprimento em público seria desnecessário;
No último final de semana, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que Barbosa comprou um apartamento em Miami (EUA), em 2012, utilizando para isso uma empresa que teria aberto exclusivamente para obter benefícios fiscais. Pela manobra, o apartamento poderá eventualmente ser vendido pelos herdeiros do ministro após sua morte com diminuição no custo dos impostos. A lei norte-americana prevê que se o imóvel for comprado por pessoas físicas, até 48% do valor poderá ficar para o governo no momento em que ele fosse passado para os herdeiros. Com a compra sendo executada por uma pessoa jurídica, não há essa cobrança de impostos.
A assessoria do STF disse que o negócio foi feito em conformidade com as leis norte-americanas e brasileiras e que tanto a empresa quanto o imóvel foram declarados ao Imposto de Renda;
Na esteira de denúncias contra autoridades que utilizaram aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para fins particulares, Barbosa ganhou o noticiário por ter usado recursos da Corte para se deslocar ao Rio de Janeiro no final de semana de 2 de junho, quando assistiu ao jogo Brasil e Inglaterra no estádio do Maracanã. O ministro não cometeu, no entanto, nenhuma ilegalidade, já que tem direito a uma cota em dinheiro para viajar à cidade onde tem residência;
A ida ao jogo no Rio de Janeiro também lançou holofotes sobre Barbosa porque ele ficou no camarote do casal de apresentadores Luciano Huck e Angélica. Uma semana depois, veio a público a contratação do filho do ministro para a produção do programa apresentado por Huck;
Em março deste ano, Barbosa teve que se desculpar, por meio de nota oficial, por ter chamado um repórter do jornal O Estado de S.Paulo de “palhaço” e por tê-lo mandado “chafurdar no lixo”. O episódio ocorreu na saída do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), quando vários repórteres abordaram o ministro . De acordo com o comunicado do Supremo, a sessão havia sido longa e Barbosa estava “tomado pelo cansaço e por fortes dores”, por isso “respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter”
O repórter que recebeu a ofensa de Barbosa tentava repercutir as críticas que ele recebeu de associações de magistrados pro dito em entrevista a agências internacionais que os magistrados do Brasil são “pró-impunidade”;
Outra declaração do ministro que causou mal-estar entre seus colegas foi a de que existe um conluio entre juízes e advogados. Durante julgamento no qual o CNJ determinou a aposentadoria compulsória de um magistrado do Piauí acusado de beneficiar advogados, Barbosa disse que muitos juízes devem ser colocados para fora da carreira;
Barbosa também se “queimou” quando comentou a criação novos TRFs (Tribunais Regionais Federais), aprovada pelo Congresso. Em reunião com dirigentes de associações de juízes, o ministro disse que a aprovação ocorreu de forma “sorrateira” e “à base de cochichos”. O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou nota em que chama de “impertinentes e ofensivas” as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal;
Outra atitude que colocou o ministro na mira da mídia foi a reforma de quatro banheiros de seu apartamento funcional que supostamente custaria R$ 90 mil aos cofres do Supremo Tribunal Federal. De acordo com a Corte, os gastos altos se devem ao material de “primeira qualidade” usado na obra
R7

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