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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Aeroporto Aluízio Alves, pompa demais para atendimento de menos.


Blog do Ney Lopes
O editor do blog foi testemunha ocular, ontem, 24, de um espetáculo deprimente, que conspira diretamente contra o turismo e a imagem do povo do Rio Grande do Norte.
Por volta de 16 horas, dois aviões procedentes do exterior pousaram no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, RN.
Primeiro, a aeronave da TAP, que mais uma vez chegava com atraso de mais de 24 horas à Natal.
Minutos após, um “charter” de empresa holandesa.
Cada um, com cerca de 200 passageiros.
Ao dirigirem-se ao setor de identificação do aeroporto, os passageiros da empresa holandesa foram “barrados” e tiveram de ficar em pé, por mais de meia hora.
No local, o ar condicionado do aeroporto não funcionava a contento.
A única explicação dada era que todos teriam que aguardar a liberação dos passageiros da TAP.
Incrível!
Em qualquer aeroporto do mundo, os voos internacionais chegam e os passageiros imediatamente formam “filas” para identificação às autoridades competentes, independente de terem viajado em tal ou qual companhia.
No aeroporto de São Gonçalo do Amarante, essa prática usual no mundo não existe.
A identificação dos passageiros é voo por voo.
Imagine se em São Paulo, ou Nova York, essa regra sendo adotada.
O aeroporto não comportaria nos corredores a espera de milhares de passageiros recém-desembarcados, em dezenas de voos que chegam em horários próximos.
Um abuso o ocorrido no aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Chegou ao extremo de alguns passageiros terem urgência para acesso aos banheiros, o que lhes foi negado, inicialmente.
Quando liberados para identificação, os estrangeiros, suados e exaustos, formaram fila à parte (mais de 150 passageiros) e a liberação era feita a conta gotas, com apenas um posto de atendimento.
Essa é, sem dúvida, uma ótima forma de “sepultar” o turismo do RN.
Quem voltará a uma cidade com esse tipo de recepção na chegada?
Entre os passageiros brasileiros, o comentário era geral de que com a INFRAERO, no aeroporto de Parnamirim, o atendimento era muito melhor.
Com a palavra a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
E também os órgãos públicos dos governos federais, estadual e municipal de São Gonçalo do Amarante.
A administração do aeroporto, mesmo privatizado, não pode agir dessa forma, por ferir claramente direitos dos usuários.
As providências deverão vir, pois se a “fama” pega o turista estrangeiro não virá mais a Natal.

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