Um dos locais mais atingidos foi a Etiópia. No país, a seca é a pior em 50 anos e já deixou 10 milhões de pessoas em situação crítica Os fenômenos climáticos causados pelo El Niño deixam 60 milhões de pessoas em situação de profunda vulnerabilidade e sem alimentos.
Com secas, inundações e eventos climáticos extremos, o El Niño neste ano é considerado pelas entidades internacionais como uma real ameaça a décadas de progressos em países na luta pelo desenvolvimento. O alerta foi feita pela Organização das Nações Unidas (ONU) que, na segunda-feira (25), convocou uma reunião de emergência para buscar apoio a essa população afetada.
Para a entidade, o fenômeno já se transformou em um desastre humanitário e deve se intensificar ainda mais entre o final de 2016 e o início de 2017. "Tememos que o pior ainda está por vir", indicou o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).
Em 2016, cientistas acreditam que estejam presenciando o ciclo mais forte do El Niño, um fenômeno que envolve o aquecimento acima do normal nas águas do Oceano Pacífico, com impactos em todo o planeta.
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