O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na última semana a aprovação de linha de financiamento no valor de R$ 1,07 bilhão para implantação de três projetos de energia eólica (gerada pela força dos ventos) nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul.
Dois deles, no Nordeste, integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) federal. A produção de energia alternativa, de fonte renovável e limpa, integra o projeto do governo Dilma Rousseff para diversificação da matriz energética brasileira.
Hoje, quase 70% da energia consumida no Brasil têm origem na geração hidrelétrica. A diversificação dará maior equilíbrio e alternativas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Os dois projetos para implantação de complexos de geração eólica no Nordeste vão consumir a maioria dos recursos: R$ 925,5 milhões, em financiamentos de longo prazo.
O complexo de Itarema, no Ceará, ficará R$ 652,5 milhões do total, e terá capacidade para geração de 207 megawatts de energia, enquanto o de VamCruz, no Rio Grande do Norte, ficará com os demais R$ 273 milhões e vai gerar até 93 MW.
O terceiro empreendimento, o complexo de Hermenegildo, é no Rio Grande do Sul e vai receber outros R$ 144,9 milhões na condição de empréstimo-ponte, para construção de 12 usinas eólicas, com capacidade instalada de mais de 180 MW de geração, e respectivo sistema de transmissão.
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