Limitado pela fraca produção agrícola em mais um ano de seca, o Rio Grande do Norte exportou no ano passado 251,3 milhões de dólares, crescimento de apenas 1,4% em relação a 2013, segundo dados sistematizados ontem pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias (Fiern). O comércio externo foi salvo pelos minérios, que tiveram aumento significativo. As exportações de sal marinho atingiram 797,9 mil toneladas e um faturamento de US$ 19 milhões, aumento de 199,9% em relação ao ano anterior. Mármores e travertinos foram quase 12 mil toneladas e aumento de 305% em relação a 2013.
Apesar da seca, o principal produto da pauta de exportações foi o melão, produzido em áreas irrigadas da região Oeste. Foram 84,4 mil toneladas e US$ 60 milhões. Em segundo lugar vêm os tecidos de algodão, a castanha de caju, o sal, as chapas plásticas, peixes, balas e bombons e tungstênio. Juntos, esse produtos representaram US$ 173,1 milhões, equivalentes a 68,8% do valor exportado.
Os números da Fiern mostram que produtos tradicionais, como banana, lagosta, camarão, açúcar, balas e bombons tiveram queda no volume exportado. Balas e bombons, que fizeram a Simas Industrial uma das principais exportadoras do RN, tiveram queda de 40,3%; banana (-42%), Lagosta (-25,2%), camarão (-12%).
Entre os produtos da pauta de exportação, tiveram crescimentos expressivos tecidos de algodão (126%, em 2014 na comparação com o ano anterior), sal (199%, 2014 em relação a 2013) e chapas plásticas (40%, no ano passado em comparação com 2013). O sal apresentou em 2014 o maior valor já registrado em suas exportações em um ano e 797,9 mil toneladas. As exportações de minérios de tungstênio também tiveram um crescimento significativo, com uma expansão anual de 95%. Os principais destinos das exportações potiguares são a União Europeia, Holanda, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália, Portugal e França.
TN
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