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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Viber e Telegram “roubam” 6 milhões de usuários do WhatsApp no Brasil.

vibermacios_43501A polêmica envolvendo um juiz brasileiro que queria barrar o WhatsApp no país fez com que os aplicativos rivais ganhassem nada menos que 6 milhões de usuários em apenas um dia no país.
O Viber, segundo app de mensagens no Brasil e no mundo, atrás justamente do WhatsApp, diz ter ganhado cerca de 3,5 milhões de novos usuários no país apenas entre ontem e hoje, 26/2.
“Somos o segundo maior do Brasil e do mundo, por isso nada mais natural que o Viber registrasse um número maior de novos usuários em uma situação como essa”, afirma o diretor do Viber no Brasil, Luiz Felipe Barros.
Para se ter uma ideia, o aplicativo recebe cerca de 1 milhão de novos usuários globais por dia. No total, o Viber possui aproximadamente 515 milhões de usuários ativos no mundo todo.
Telegram
Já o Telegram afirmou por meio de sua conta no Twitter que registrou 2,5 milhões de novos usuários no Brasil desde quarta-feira, 25/2, quando “estourou” a polêmica do WhatsApp no país.
Os dois aplicativos, inclusive, trocaram acusações no Twitter nesta quinta-feira, com o Viber dizendo: “WhatsApp podendo ser bloqueado e Telegram cheio de problemas de segurança. Baixe o Viber e continue trocando msgs!”.
O Telegram usou a rede social para alertar sobre possíveis problemas em razão da grande quantidade de novos usuários.  “Alguns usuários na região podem ter problemas com fotos, outros problemas já corrigidos”, afirmou a empresa pela plataforma.
Decisão de juiz é derrubada
Um dia após vazar a determinação de bloqueio do WhatsApp no Brasil emitida por um juiz do Piauí, um desembargador do mesmo estado derrubou a polêmica decisão nesta quinta-feira, 26/2.
Segundo informações do jornal O Globo, o desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Raimundo Nonato Alencar, foi o responsável por dar vitória às operadoras, que tinham recorrido da decisão, e derrubar a determinação do juiz Luiz de Moura Correia.
Na sentença, o desembargador afirma que a punição determinada pelo juiz não é razoável e “afeta milhões de pessoas em prol de investigação local. No entanto, Alencar disse que a liminar não desobriga o WhatsApp a cooperar com a Justiça repassando as informações solicitadas.
IDGNOW

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